
Viver, brincar, sentir as coisas simples e puras... no Dia da Criança!
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Começo a escrever nos últimos minutinhos do Dia da Criança, quando os afazeres domésticos e afins estão resolvidos.
Ontem, sem qualquer planeamento, passamos o final da tarde na casa dos avós maternos do Zé Maria e do João, onde o espaço é imenso para correr!
Inesperadamente corriam atrás do cão da família, seu nome Bilú. Temos muitas histórias com este cãozinho... desde logo (e para quem já leu sobre estes episódios as minhas desculpas) a maneira carinhosa como me cumprimentava em cada visita, durante a gravidez do Zé. Colocava as patitas na minha barriga com muito cuidado e lançava o olhar mais carinhoso e compreensivo do mundo. É um pleno mistério esta comunicação sem palavras, sem julgamento, sem intenções. É uma comunicação que fica suspensa no tempo, poderosa e sentida.
O Zé e o João têm uma relação muito distinta com os animais nossos amigos. E isso nota-se nas fotografias, certo?
Então o Bilú fez um jogo: corria à frente dos dois. De súbito pára e senta-se paciente para logo a seguir correr como uma criança a mostrar os seus esconderijos preferidos. O resultado foi um imenso passeio por caminhos, também os caminhos da minha infância.
O que tem isto a ver com o Dia da Criança? Não sei! Um final de tarde tão intenso, com direito a arranhões, carrapatos nas meias e picadas de mosquito (apenas no pai) só nos pode transportar para momentos de pura felicidade.
Ver estas fotografias faz-me viajar pelos meus pensamentos mais profundos: gostaria de proporcionar viagens, outras experiências aos meus filhos. Mas depois penso que os meus pais nunca viveram grandes dias de férias... faziamos a habitual ida às praias e na memória gravei os dias de sol na Lagoa de Óbidos, os piqueniques, as tardes na Ribeira de São Pedro de Moel... Vivemos momentos tão saborosos e felizes!
Afinal não será preciso dar a volta ao mundo para ser feliz e proporcionar uma vivência pura e bela da infância! Não acham?
Forte abraço,
Aline








